Todos
nós merecemos um amor verdadeiro que nos permita ser pessoas melhores a cada
dia, sem enfeites e com honestidade. Esse tipo de sentimento acalma os medos e
nutre nossa alma. Isto nos permite ser mais felizes e não nos fere
deliberadamente.
Nós
merecemos encontrar um outro coração e perceber que somos capazes de nos
comunicarmos com ele sem fingimentos, que não é preciso lutar constantemente
para mantê-lo por perto, que o amor flui livremente e que a razão e a emoção se
complementem.
Encontrar o amor da sua vida todos os
dias na mesma pessoa
Se
deixarmos o amor crescer, ele será a sensação mais completa e gratificante que
alguém pode sentir. Portanto, apaixonar-se nunca pode ter um sabor amargo,
principalmente se for correspondido de forma sincera e honesta.
O
amor é compromisso e liberdade, o incentivo que leva alguém a escolher sempre a
mesma pessoa para compartilhar a sua vida. É compreender a cumplicidade em um
relacionamento e usá-la para criar um mundo à parte onde se sintam seguros.
É
perceber o quanto é difícil manter acesa a chama do amor, e entender que não
podemos nos esquecer de tentar mantê-la ao longo dos anos. Renove as emoções,
monte um quebra-cabeças em que as semelhanças se encaixem com as discordâncias,
e corra o risco de saltar para o vazio, mesmo sabendo que poderá cair.
O
amor somente entende a ternura, o respeito, o erotismo e o carinho mútuo. É
calor, impulso, idealização, significado e vida. Então, por que aceitar que às
vezes se transforme em algo cruel? Por que ainda chamamos de ‘amor’ se não há
mais nada disso?
O amor que machuca não é amor
Amar
alguém pode ser simples e muitas vezes complicado. Às vezes, em nome do amor,
nos conformamos com situações inaceitáveis. O amor que causa sofrimento para
chegar a um final feliz como nos filmes não é real. O amor pode causar
sofrimento, mas nunca machuca ‘de propósito’.
Quando
duas pessoas se amam, a única intenção é ver a outra pessoa feliz, mesmo que
elas decidam se separar por algum motivo. Não existe reciprocidade se o amor é
tóxico, se não é saudável, se uma das pessoas tem que se anular para mantê-lo.
O
amor que nos fere com os ciúmes exagerados, com a ignorância, com o abuso
psicológico ou abuso físico, não pode ser chamado de amor verdadeiro porque o
amor se paga com amor e carinho mútuo.
Para amar o outro é preciso amar a si
mesmo
As
pessoas acreditam que para serem completas e não sentirem solidão precisam amar
o outro: é a ideia de encontrar ‘a metade da laranja’ que nos falta, a fim de
construir uma nova vida e ser feliz. No entanto, essa noção pode ser errada e
perigosa.
Alguns
dos grandes pensadores da história definiram a impossibilidade de amar o outro
sem amar a si mesmo em primeiro lugar. Precisamos nos ver como ‘laranjas
completas’, ou seja, ‘pessoas inteiras’ que precisam cultivar o amor próprio
para poderem compartilhá-lo com os outros.
Se
desejamos um relacionamento honesto, onde cada um seja capaz de oferecer ao
outro a oportunidade de se conhecer mutuamente, precisamos conhecer a nós
mesmos. Precisamos entender o que estamos buscando exatamente, quais são os
nossos medos e desejos, como podemos crescer individualmente e o que esperamos
da outra pessoa.
Via: Portal Raízes