Um
comentário equilibrado e cristão!
Os
padres brasileiros Fábio de Melo e Marcelo Rossi, famosos no país por usarem a
mídia como veículo de seus trabalhos pastorais, expuseram publicamente alguns
graves desafios que enfrentaram no tocante à saúde física e emocional. Esta
postura lhes rendeu tanto elogios quanto críticas, e, a este respeito, outro
sacerdote famoso e querido no Brasil, o Pe. Zezinho, se manifestou com as
seguintes palavras:
“São meus colegas mais novos de
sacerdócio e fazem um grande bem, cada um do seu jeito e com o seu talento.
Recentemente, os dois contaram
para o público (são milhões de seguidores) as suas dores de alma.
Creio que acharam honesto expor
seu sofrimento porque muita gente sofre semelhantes dores. Portanto, foram
testemunhos não de glória, mas de sofrimento!
Como sempre, há quem reaja a
favor, contra ou como quem sabe a resposta que nem os doutores em psicologia ou
teologia conhecem o suficiente.
Mas, como gosto deles, digo que
arriscaram. Imagino que sabiam o que faziam. Lido com mídia e comunicação há 45
anos. Dei aulas por 32 anos. E sei que contar suas dores pela TV ou pelas redes
é como deixar examinar o coração e os rins por curiosos que não estudaram
medicina.
Imagino que sabiam das
consequências. Nossa Igreja tem o confessionário, e os psicólogos e psiquiatras
montam consultórios para que curiosos não opinem sobre as dores da alma.
Mas discordo frontalmente dos que
disseram que as dores dos dois jovens sacerdotes foi falta de oração e de fé.
Deveriam ler Davi, Jeremias, Teresa de Ávila, João da Cruz e muitos santos que
oravam muito e serviram ao povo, mas passaram pela noite escura da alma.
O fato de eu não ter passado por
esta escuridão não me faz nem mais sábio, nem melhor do que os que sofrem esta
angústia!
Oremos por todos os nossos amigos
que têm dores de alma! Elas existem!”
Pe.
Zezinho, scj
Via: Aleteia