Não
deveria ser normal nos acostumarmos com a maldade. Ofensas diárias, agressões
constantes e traições corriqueiras não são atitudes normais e não deveriam ser
tratadas como tais.
A
verdade é uma só: se causa mais dor do que amor, não serve para você.
Essa
mania, que algumas pessoas possuem, de se acomodarem nos relacionamentos e de
encararem as ofensas como parte da personalidade do outro é, no mínimo,
doentia.
Acomodar-se
com a dor é como assinar a própria sentença de infelicidade. É fechar os olhos
para o amor próprio e deixar morrer o sonho de ser feliz. Drummond dizia que “a conquista da liberdade é algo que faz
tanta poeira, que por medo da bagunça, preferimos, normalmente, optar pela
arrumação”.
Pessoas
cômodas preferem viver o mal que estão acostumadas ao correr o risco de ficarem
sozinhas. Não conseguem enxergar que o sofrimento quando vira rotina
desorganiza a trajetória de vida, faz adormecer os planos feitos e acaba com o
autocontrole dos envolvidos.
Para
ser feliz, é preciso desenvolver amor próprio a ponto de não aceitar o que
vier. Não é fácil, nunca foi e nunca será, mas é possível. Aceitar que as
coisas não estão bem é o primeiro passo para que sua vida volte a ficar bem
novamente.
Olhe
para vocês, para o relacionamento e para onde está indo o respeito. Avalie a possibilidade
de continuar e a possibilidade de partir. Tenha medo de sofrer, porque o medo é
o começo da cura.
O
medo da queda, não permite que você ande em lugares perigosos. O medo do
afogamento, não permite que você nade em lugares que não conhece e o medo de
amar, permite que você use o cérebro antes do coração.
A
dor nos engrandece quando é utilizada como aprendizagem e enlouquece quando
feita de rotina. Cabe a você escolher qual dessas funções quer para a sua vida.
Via: Conti Outra