Vamos
partir de um princípio básico: você só irá sofrer por alguém, até entender que
tudo passa. Sim, é isso mesmo! Esse sentimento que você carrega no peito, essa
dor que parece mais física do que emocional e essa carência camuflada de amor,
irá passar e você terá a sensação de nunca ter sentido.
Não
temos o controle de não sentir dor. Dor é uma condição humana. Mas, muitas
vezes, supervalorizamos a mesma pra dar mais afetividade ao que sentimos.
O
que dói na verdade, quando uma história acaba, é saber que tudo que fizemos,
não foi suficiente para manter o amor vivo e não a separação em si. Culpamo-nos
de tudo, sentimo-nos frustrados e queremos acreditar que somos vítimas de todas
as situações. Quando, na verdade, um relacionamento acaba por vários motivos
alheios a esses.
Quando
amamos queremos que dê certo, fantasiamos tudo e exageramos nos sentimentos. O
problema é quando as coisas não saem como esperamos e o relacionamento acaba, a
fantasia faz dos envolvidos reféns da própria ilusão. Lembre-se que, antes de
ser desiludido, você viveu iludido e, sinceramente, não sei qual dos dois
sentimentos consegue ser pior.
Por
mais difícil que seja um término é preciso entender que amar muito não significa
que não conseguimos viver sem. Você é independente em atitudes e sentimentos e,
a sua felicidade, não está condicionada à permanência do outro em sua vida.
Martha
Medeiros, em ‘A importância de perder peso’, do livro ‘Coisas da Vida’, afirma
que: “dores de amor, falta de grana e
angústias existenciais são contingências da vida, mas você não precisa soterrar
os outros com seus lamentos e más vibrações. Sustente o próprio fardo e
esforce-se para aliviá-lo. Emagreça onde tem que emagrecer: no espírito, no
humor. E coma de tudo, se isso ajudar”.
Entenda
que a luz no final do túnel só aparecerá se você caminhar. Enquanto você
cultuar a dor, ela permanecerá dentro de você. Então, apenas siga em frente.
Logo você acostuma com a rotina, os finais de semana voltam a serem divertidos
e você voltará a confiar nas pessoas. Mas, antes, você vai aprender a ser forte
e a criar inteligência emocional. Como dizia Aristóteles: “não há nada na nossa inteligência que não tenha passado pelos sentidos”.
Pode
ser que não seja hoje, amanhã ou na semana que vem, mas essa dor irá passar e
você voltará a sorrir. Você se apaixonará novamente e irá fantasiar outras
histórias, afinal, somos movidos por nossos sonhos. Apenas, tenha maturidade
para entender que até dar certo, muitas coisas darão errado e, por mais que a
dor arrebente sua alma, lembre-se que ela sempre irá passar.
Via: Conti Outra